A África do Sul é um destino fascinante que combina natureza exuberante, gastronomia de primeira e muita história. O país encanta com sua diversidade de paisagens e atividades que agradam a todas as idades.
Se você sonha em explorar um lugar cheio de maravilhas naturais e experiências autênticas, vai adorar este roteiro. Nós fizemos essa viagem em janeiro de 2025, em família, com nosso filho de 14 anos, e vamos compartilhar todos os detalhes com você.
Nosso roteiro:
- 2 noites em Joanesburgo
- 3 noites no Kapama (safári)
- 5 noites na Cidade do Cabo
Resumo do Roteiro
Dia 1 – Partida do Rio de Janeiro para Joanesburgo (conexão em São Paulo)
Dia 2 – Chegada em Joanesburgo + Sandton
Dia 3 – Voo Joanesburgo → Hoedspruit + safári no Kapama (tarde)
Dia 4 – Safári no Kapama (manhã e tarde)
Dia 5 – Safári no Kapama (manhã e tarde)
Dia 6 – Safári no Kapama (manhã) + voo para a Cidade do Cabo + V&A Waterfront
Dia 7 – Table Mountain, Signal Hill, V&A Waterfront
Dia 8 – Tour pela Península do Cabo (Muizenberg, Boulders Beach, Cape Point, Cabo da Boa Esperança, Maiden’s Cove)
Dia 9 – Praia em Camps Bay + V&A Waterfront
Dia 10 – Tour personalizado (Bo’kaap, centro histórico, vinícolas Stellenbosch e Franschhoek)
Dia 11 – Voo Cidade do Cabo → Joanesburgo
Dia 12 – Museu do Apartheid + voo de retorno ao Brasil

Dicas para seu roteiro na África do Sul
Defina o safári antes de comprar voos internos – há vários aeroportos na região do Kruger: Nelspruit (MQP), Hoedspruit (HDS), Phalaborwa (PHW), e Skukuza (SZK). Para o Kapama, o mais próximo é Hoedspruit (HDS).
Melhor logística – o ideal seria chegar por Joanesburgo e voltar pela Cidade do Cabo. Mas como a LATAM só voa para Joanesburgo, tivemos que retornar por lá. Outra opção é a South African Airways (que voa direto também para Cape Town e pode ser emitida com milhas Smiles).
Quantos dias no safári? – achamos que 3 noites no Kapama (6 safáris) foram suficientes. Menos seria pouco e mais ficaria pesado no orçamento, já que é a parte mais cara da viagem.
Não alugamos carro – preferimos Uber e passeios contratados. Motivos: mão inglesa, relatos de corrupção policial e liberdade para degustar os vinhos locais.
Se tiver mais dias no país – inclua a famosa Garden Route (Rota dos Jardins), de Cape Town até Port Elizabeth.

O que saber antes de viajar à África do Sul
Visto – Brasileiros não precisam de visto para entrar no país e o prazo máximo de permanência é de 90 dias.
Vacina – É obrigatório o Certificado Internacional de Vacina da Febre Amarela, emiti online em Tirar o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP).
Dinheiro – O rand (ZAR) é a moeda local, representado com R ou ZAR antes do número, exemplo R100 ou ZAR100. 1 ZAR = aproximadamente 3 reais.
Fuso horário – É de +5h em relação ao horário de Brasília.
Uber e Bolt – Usamos Uber em Joanesburgo e na Cidade do Cabo, funcionou muito bem, nos indicaram escolher o Comfort ou Black. O único lugar que não conseguimos conexão com a Uber foi no topo de Signal Hill, então usamos o app Bolt. Baixe os 2 aplicativos no celular, por segurança.
Idioma – A maioria da população fala inglês. A África do Sul tem mais de 11 idiomas oficiais. O mais comum é o africâner.
Tax return – Tem no aeroporto, guarde as notas e os produtos comprados na mala de mão.
Consumo de bebida alcoólica – É proibido consumir bebida alcoólica nas praias e na rua. O comércio de bebidas alcoólicas tem limitação de horários, exceto em bares e restaurantes.
Capital do país – Possui 3 capitais: Cape Town (Cidade do Cabo), capital do legislativo, Pretória, capital do judiciário, e Bloemfontein, capital do executivo.
Prêmio Nobel – Possui 10 prêmios Nobel: 4 Nobel da Paz (entre eles os de Nelson Mandela e Desmond Tutu), 3 em Medicina, 2 em Literatura, e 1 em Química.
Tomadas – São do tipo M, com três furos redondos grandes, 220V. Todos os hotéis que ficamos tinham além desse, mais um padrão de tomada internacional, não tivemos problemas. Caso o seu hotel só tenha o tipo M, solicite na recepção ou compre um adaptador local nos mercados, é fácil de achar, e barato.



Roteiro dia a dia pela África do Sul – 12 dias
Dia 1 e 2: Embarque e chegada em Joanesburgo
Viajamos com a Latam, em bilhetes emitidos com milhas LatamPass. O voo durou cerca de 8h30 de São Paulo até Joanesburgo, lembrando que o fuso horário da África do Sul é de +5 horas em relação ao Brasil.
18:25 GIG → 19:35 GRU (conexão de 3h15)
22:50 GRU → 12:25 JNBChip de celular (SIM card)
Logo após sair da área restrita do Aeroporto de Joanesburgo, vire à direita e encontrará lojas das principais operadoras locais, como a Vodacom.
Saque em moeda local com cartão Wise
Sacamos rands sul-africanos (ZAR) com o cartão Wise, que saiu mais barato do que trocar euro ou dólar nas casas de câmbio do aeroporto (com tarifas acima de 200 rands). No 2º andar do aeroporto há vários bancos locais. Usamos o caixa eletrônico do Standard Bank, onde a tarifa foi de apenas 50 rands.
Dica de segurança
Evite aceitar ajuda de terceiros, especialmente pessoas de colete laranja (carregadores de bagagem), para não correr risco de golpes.
Uber para o hotel
No 2º andar, atravessando a rua em direção ao estacionamento, ficam as áreas demarcadas para embarque de aplicativos, como Uber e Bolt. Basta seguir a sinalização para “Central Pick-up”. Recomendamos escolher Uber Comfort ou Black. Nossa corrida levou 34 minutos e custou 317 rands, bem mais barato que o transfer oferecido pelo hotel (780 rands por trecho).




Nos hospedamos em Sandton, um dos bairros mais sofisticados e modernos de Joanesburgo, considerado o coração financeiro da cidade. A região é segura, bem estruturada e cheia de opções de lazer, compras e gastronomia.
Escolhemos o Sandton Sun and Towers, hotel cinco estrelas que faz parte do complexo do Sandton City Shopping Mall, a poucos passos da famosa Mandela Square. Além da localização privilegiada, o hotel impressiona pela estrutura elegante e pelo café da manhã simplesmente maravilhoso.
Aproveitamos para passear a pé pelo Sandton City Shopping Mall, que possui acesso interno direto ao hotel, o que facilita bastante. Também visitamos a famosa Mandela Square, ponto turístico imperdível de Joanesburgo com a icônica estátua de Nelson Mandela.
À noite, jantamos no Thumps Grill House & Butchery, restaurante conhecido por suas carnes saborosas e ambiente acolhedor.





Nossa ideia inicial era chegar em Joanesburgo com um dia de antecedência e fazer um tour no dia seguinte. No entanto, percebemos que o Museu do Apartheid não abre às segundas e terças-feiras. Por isso, decidimos seguir direto para o safári e deixamos a visita ao museu para o último dia da viagem.
Dica extra: Se você tiver mais tempo em Joanesburgo, vale a pena incluir no roteiro atrações como:
- Soweto – bairro histórico e cultural mais famoso da África do Sul;
- Casa de Mandela – onde Nelson Mandela viveu antes de ser preso;
- Constitution Hill – complexo histórico que abriga a antiga prisão e a sede da Corte Constitucional;
- Carlton Centre – edifício com vista panorâmica da cidade.
Dia 3 – Voo de Joanesburgo para o Kruger + 1º Safári no Kapama
Pela manhã, seguimos de Uber do hotel até o aeroporto de Joanesburgo (O.R. Tambo Intl). Voamos com a companhia aérea sul-africana Airlink, em um trajeto rápido e direto até Hoedspruit (HDS) — aeroporto localizado bem em frente a uma das entradas da Reserva Kapama, onde ficamos hospedados e realizamos os safáris.
Voo Airlink
10:30 – Partida de Joanesburgo (JNB), Terminal B
11:25 – Chegada em Hoedspruit (HDS)

A Kapama Private Game Reserve está situada na província de Limpopo, ao norte da África do Sul, um dos melhores destinos para safáris no país. A reserva abrange aproximadamente 13.000 hectares e está situada nas proximidades do Kruger National Park, fazendo parte do Greater Kruger National Park. Possui 4 opções de hospedagem:
- Kapama River Lodge – ficamos nesse
- Kapama Southern Camp
- Kapama Buffalo Camp
- Kapama Karula
Chegando ao aeroporto, já encontramos os guias do Kapama nos esperando. O transfer até o lodge é feito nos próprios carros de safári, o que já dá um gostinho do que vem pela frente. No caminho já tivemos a sorte de avistar girafas e impalas, foi emocionante!
O check-in foi rápido e acolhedor: recepção com bebida de boas-vindas e toalhinhas, explicação sobre os safáris e horários, malas levadas direto ao quarto, e equipe acompanhando até a acomodação.





A diária inclui, além da hospedagem, o transfer in/out do aeroporto, 2 game drive (safaris) por dia, alimentação no sistema all inclusive, com refeições no sistema a la carte, e bebidas, inclusive alcóolicas. Não inclui o spa e atividades extras. A mesma equipe nos atendeu do início ao fim, tanto nos safaris quanto no restaurante, tudo muito organizado!
A gastronomia é um dos pontos altos do Kapama, o almoço e o jantar são servidos no menu (entrada, prato principal e sobremesa), refeições e bebidas all inclusive, inclusive alcóolicas, tudo uma delícia! O serviço é excepcional, a equipe faz tudo para te agradar, fomos atendidos todos os dias pela simpática Felicia.





Almoçamos e à tarde, participamos do nosso primeiro safari, às 16h30. O passeio foi conduzido pelo experiente ranger Ringo e pela guia Eve, que nos acompanharam durante toda a estadia.
São 2 safáris (game drive) por dia, um pela manhã, de 6h às 9h, e outro à tarde até o início da noite, de 16:30 às 19:30. Como ficamos 3 noites, fizemos um total de 6 safaris, foi perfeito!





Dia 4 e 5 – Safari no Kapama – manhã e tarde
A programação no Kapama River Lodge durante o verão é bem organizada e segue um ritmo intenso:
05h00 – Ligação de despertar
05h30 – Chá e café na recepção
06h00 – Game drive (safari) da manhã
09h00 – Retorno do game drive
08h00-10h00 – Café da manhã completo
13h00-14h30 – Almoço
16h00 – Chá e café na recepção
16h30 – Game drive da tarde/noite, com observação de estrelas
19h30 – Retorno do game drive
20h00 – Jantar
Nesses dias vimos diversos animais, sempre com explicações dos guias. Tivemos encontros inesquecíveis com leões: em um dia, um grupo de três machos e uma fêmea; no outro, quatro leões deitados tranquilamente na estrada. A adrenalina foi enorme, mas ao mesmo tempo nos sentimos seguros com as orientações dos guias — como não levantar do carro ou fazer movimentos bruscos. Foi uma experiência emocionante e inesquecível!




O que vestir no safári no Kapama?
Leve roupas neutras e de cores claras para que você se misture ao ambiente. Cáqui, bege, marrom e verde atraem menos atenção e distração durante os safáris. Cores mais escuras e brilhantes podem atrair mosquitos e insetos indesejados. Leve também óculos de sol, boné ou chapéu (de preferência com cordinha para não voar), tênis confortável, casaco e se quiser, binóculos. Eu levei também um tripé leve com controle remoto, para tirar fotos durante o lanche no safari.
Na volta do safári da manhã, por volta das 9h da manhã, é servido um café da manhã em estilo buffet, com a opção de alguns pratos à la carte. Depois, aproveitamos para relaxar na piscina do lodge — que não é aquecida, mas no verão a temperatura é boa para um mergulho refrescante.





Após o almoço tirávamos um tempo para descansar e, às 16h30, nos reuníamos com os guias na recepção para o safári da tarde. O Kapama possui mais de 13 mil hectares, e a cada saída novas áreas da reserva eram exploradas, o que tornava cada experiência única.
Um dos grandes destaques é a busca pelos famosos Big 5, os cinco mamíferos mais emblemáticos da África do Sul: leão, elefante-africano, búfalo-africano, leopardo e rinoceronte. O termo Big Five surgiu não pelo tamanho, mas pela dificuldade que os caçadores tinham em capturá-los. Por isso, o leopardo está na lista, enquanto o hipopótamo não.




Dia 6 – Safari de manhã no Kapama + voo para a Cidade do Cabo + V&A Waterfront
No nosso último safári, às 6h, já estávamos com o coração apertado por nos despedir desse lugar incrível que é o Kapama. Fomos presenteados com uma cena inesquecível: um bebê rinoceronte sendo amamentado (“rino baby”, como disse a guia). Foi emocionante! Um agradecimento especial à guia Eve e ao ranger Ringo, que tornaram esses dias em família realmente inesquecíveis.
De toda a experiência, só não conseguimos ver o leopardo entre os Big Five. Algumas famílias que estavam no hotel chegaram a avistá-los duas vezes. Em contrapartida, nós tivemos a sorte de ver leões duas vezes e ainda esse rinoceronte bebê, que fechou nossa estadia com chave de ouro. A natureza realmente surpreende!




Depois do café da manhã, nos despedimos do lodge e seguimos para o aeroporto de Hoedspruit (HDS), de onde partimos em voo direto da AirLink rumo à Cidade do Cabo (Cape Town):
13:55 – HDS (Hoedspruit)
16:40 – CPT (Cape Town, South Africa)
No desembarque, seguimos de Uber até o hotel. Basta acompanhar a sinalização para a área “E-Hailing Pick Up Area”, localizada no Parkade 1. É simples, rápido e prático!

A Cidade do Cabo (Cape Town) é considerada uma das cidades mais bonitos do mundo. É a segunda mais populosa da África do Sul, ficando atrás apenas de Joanesburgo.
O melhor lugar para se hospedar é em Waterfront, porém os preços de quarto família estavam altos para janeiro, então optamos pelo Pepperclub Hotel, que fica no Centro e tem transfer gratuito ida e volta para Waterfront e para a praia de Camps Bay.
À noite visitamos o V&A Waterfront, um dos principais pontos turísticos da Cidade do Cabo e parada obrigatória para quem viaja à região. O local combina vista privilegiada para a Table Mountain, clima animado e sensação de segurança que atrai tanto moradores quanto turistas.
O complexo reúne restaurantes, bares, lojas, atrações culturais e vida noturna vibrante, sendo perfeito para passear após um dia de tours. Nossa escolha para o jantar foi o City Grill Steakhouse, especializado em carnes, e fechamos a noite com um delicioso sorvete na Gelato Mania.




Dia 7 – Cidade do Cabo: Table Mountain, Signal Hill, V&A Waterfront
Começamos o dia com um céu azul perfeito e seguimos de Uber até a Table Mountain (Montanha da Mesa), um dos principais pontos turísticos da Cidade do Cabo e eleita uma das 7 Maravilhas Naturais do Mundo.
Subimos de teleférico até o topo e fomos presenteados com uma vista panorâmica espetacular da cidade e do oceano – um daqueles cenários que marcam a viagem para sempre.
Dica: visite a Table Mountain logo nos primeiros dias em Cape Town. Assim, você aproveita quando o clima estiver favorável e evita o risco de perder o passeio por causa das mudanças repentinas de tempo.





No site oficial da atração (tablemountain.net) e no aplicativo é possível acompanhar os horários de funcionamento e as condições climáticas antes de subir. Foi por lá que compramos nossos ingressos online para a Table Mountain ainda no Brasil.
Os bilhetes têm validade de 7 dias a partir da data escolhida (exceto os de acesso antecipado) e podem ser reembolsados dentro desse período. Há duas opções:
- Ingresso de dia inteiro – ideal para garantir mais chances de pegar boa visibilidade.
- Ingresso da tarde – geralmente mais tranquilo, com menos filas.
Optamos pelo ingresso de dia inteiro e, após a subida, aproveitamos para almoçar pizza no restaurante que fica no topo. Pouco depois, o tempo já havia fechado – um lembrete de como o clima pode mudar rapidamente por lá.
Da Table Mountain seguimos de Uber até a Signal Hill, uma colina de 350 metros de altura que oferece vistas espetaculares da própria Table Mountain, das praias e da Cidade do Cabo. O local é famoso por seu pôr do sol inesquecível, além de ser ponto de encontro para piqueniques e para quem se aventura em voos de parapente. E o melhor: a visita é gratuita.
Na descida tivemos dificuldade em conseguir conexão com a Uber, então usamos o aplicativo Bolt, que funcionou muito bem. Outra alternativa prática para curtir o pôr do sol em Signal Hill é o Sunset Bus Tour daSightseeing, que leva direto até o mirante.



Jantamos no Harbour House, em Waterfront, um restaurante tradicional de frutos do mar, muito conhecido pela qualidade e frescor dos pratos. Indico!


Dia 8 – Cidade do Cabo: Tour pela Península do Cabo (Muizenberg, Boulders Beach, Cape Point, Cabo da Boa Esperança, Maiden’s Cove)
Fizemos um tour privativo de dia inteiro pela Península do Cabo, com guia em português (o Daniel, angolano que fala português de Portugal). Ele nos buscou no hotel às 8h30 em um carro confortável, o que tornou o passeio ainda mais prático.
Dica importante: leve casaco! O clima em Cape Town é bastante instável e, mesmo no verão, pode esfriar bastante ao longo do dia.
Muizenberg – Nossa primeira parada foi nessa praia icônica, famosa por sua fileira de cabanas coloridas e muito procurada por surfistas do mundo todo. É um dos cartões-postais da Cidade do Cabo.
Boulders Beach – Em seguida, seguimos para Simon’s Town (cerca de 40 km da Cidade do Cabo), onde fica a famosa praia de areias brancas habitada por uma colônia de pinguins-africanos. O local faz parte do Parque Nacional Table Mountain e conta com passarelas de madeira que permitem observar os pinguins de forma segura e respeitosa.
Para chegar mais perto dos pinguins, é preciso acessar a área paga da praia. O ingresso custou 215 rands (aprox. R$ 72) por pessoa.




Cape Point e Cabo da Boa Esperança
Nossa próxima parada foi o Cape Point, dentro do Parque Nacional Table Mountain, que também abriga a famosa Table Mountain e o Cabo da Boa Esperança – ambos considerados Patrimônio Mundial da UNESCO.
Ingresso do Parque Nacional: 455 rands por pessoa (aprox. R$ 150).
Ao chegar em Cape Point, é possível subir até o farol de duas formas:
- A pé, por uma trilha íngreme.
- De funicular (pago), que foi a nossa escolha. O valor foi de 105 rands por adulto e 55 rands por criança (6 a 16 anos), ida e volta.
Na descida, paramos para a clássica foto na primeira placa de Cape Point (logo à esquerda, ao sair do funicular). Em seguida, seguimos de carro até a segunda placa, no Cabo da Boa Esperança, outro ponto imperdível do passeio.




Nosso almoço foi na Imhoff Farm, uma ótima sugestão do guia Daniel. O local é super agradável, com clima rústico e comida saborosa – perfeito para uma pausa no passeio.
No caminho, pedimos para parar rapidamente em uma fazenda de avestruzes. Não chegamos a entrar, apenas vimos os animais do lado de fora, mas já foi uma experiência divertida.
Na volta, planejávamos fazer a famosa Chapman’s Peak Drive, considerada uma das estradas mais bonitas do mundo. Porém, devido aos fortes ventos, ela estava fechada naquele dia.





Antes de encerrar o passeio, fizemos uma parada em Maiden’s Cove, um dos mirantes mais fotogênicos da Cidade do Cabo. De lá, é possível registrar fotos incríveis com a praia de Camps Bay e os Doze Apóstolos como pano de fundo.
Nossa última parada foi no DHL Stadium (antigo Green Point Stadium), construído para a Copa do Mundo de 2010 e hoje palco de grandes eventos esportivos e shows internacionais.


Dia 9 – Cidade do Cabo: Praia em Camps Bay
A Praia de Camps Bay fica a poucos minutos do centro da Cidade do Cabo e é considerada uma das mais deslumbrantes e sofisticadas da África do Sul. Com areia branca, águas azul-turquesa do Oceano Atlântico (sempre geladas!) e a impressionante vista para os Doze Apóstolos, essa praia é perfeita para relaxar, tirar fotos e curtir o visual único da Table Mountain.
Fomos e voltamos usando o transfer gratuito do hotel, o que tornou a visita ainda mais prática e confortável.




Almoçamos na orla de Camps Bay, no Hard Rock Café, e a experiência foi super aprovada! Foi lá que provei pela primeira vez a Malva Pudding, uma das sobremesas mais tradicionais e queridas da África do Sul.
Esse bolo macio é feito com geleia de damasco e embebido em uma calda doce e cremosa à base de leite, manteiga e açúcar. Geralmente é servido quente, acompanhado de uma bola de sorvete de baunilha ou creme, tornando a sobremesa simplesmente irresistível. Eu amei!




À noite, seguimos para o Gibson’s, em V&A Waterfront, e aproveitamos novamente o transfer gratuito do hotel. Lá, saboreamos uma pizza, encerrando o dia com este “céu vermelho” com vista para a Table Mountain, em um dos pontos mais animados da Cidade do Cabo.




Dia 10 – Cidade do Cabo: Tour personalizado por Bo’kaap, centro histórico, vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek
Contratamos novamente o guia Daniel para um dia de passeio personalizado. Explicamos o que ainda queríamos conhecer na cidade e nossos interesses, e ele montou um roteiro sob medida. O tour custou 4.000 rands (aprox. R$ 1.334). Sacamos o dinheiro no dia anterior usando o cartão Wise em um caixa eletrônico do The Standard Bank of South Africa, localizado no subsolo do V&A Waterfront. Saímos do hotel às 8h30 e o passeio foi excelente!
A primeira parada foi em Bo-Kaap, bairro histórico famoso por suas casas coloridas e pela cultura Cape Malay. Originalmente habitado por trabalhadores escravizados, o bairro ganhou suas cores vibrantes após a abolição da escravidão em 1834.


Em seguida, fizemos um mini city tour pelo centro histórico de Cape Town. Passamos pela Green Market Square, onde funciona um mercado diário, pelo Cape Town City Hall, cuja sacada foi palco do primeiro discurso de Nelson Mandela após sair da prisão, e pela Grand Parade, praça usada para eventos e mercados. Finalizamos conhecendo por fora o Castelo da Boa Esperança.





Após o mini city tour pelo centro, seguimos em direção a Stellenbosch e Franschhoek, regiões famosas pelas vinícolas da África do Sul. Durante o trajeto, o guia perguntou nosso perfil de vinícolas preferidas, e escolhemos visitar pelo menos uma tradicional e uma moderna.
Stellenbosch, a 50 km da Cidade do Cabo, é a principal produtora de vinhos do país, com mais de 150 vinícolas. Fundada pelos colonizadores holandeses em 1679, é a segunda cidade mais antiga da África do Sul. Nossa primeira parada foi na vinícola Vredenheim, que oferece degustação de vinhos e suco de uva, e abriga os Big Cats — tigres, leões e leopardos — que são alimentados diariamente às 11h.






A segunda vinícola que visitamos em Stellenbosch foi a Delaire Graff Estate, uma das mais famosas entre os turistas, conhecida pelo estilo moderno e sofisticado. O local é simplesmente encantador, oferecendo vinhos de qualidade e vistas espetaculares da região.





Franschhoek, a cerca de 75 km da Cidade do Cabo, é uma cidade encantadora cuja herança francesa aparece na arquitetura, nos nomes das vinícolas e na gastronomia local. Menor que Stellenbosch, ainda assim abriga algumas das melhores vinícolas da África do Sul, oferecendo degustações de vinhos premiados e experiências exclusivas.
Durante o tour, visitamos a Boschendal Farm Estate, nossa terceira vinícola do dia, fundada em 1685. Além de explorar os vinhedos, tivemos um almoço delicioso ali – uma escolha perfeita do nosso guia.






Antes de retornar a Cape Town, fizemos uma rápida parada pelo centro de Stellenbosch e pela Universidade de Stellenbosch, um dos marcos históricos e culturais da cidade. À noite, jantamos no Copa Restaurant, dentro do hotel.


Se você ama vinhos, vale a pena se hospedar nessa região das vinícolas, e não somente um bate e volta como fizemos. Com mais tempo, não deixe de visitar em Stellenbosch as vinícolas Waterford Wine Estate e Tokara, e em Franschhoek, La Motte e La Bourgogne Farm.
Outra opção é o Franschhoek Wine Tram, um passeio de trem turístico estilo hop-on hop-off que percorre várias vinícolas da região.
Dia 11 – Voo da Cidade do Cabo para Joanesburgo
Fomos de Uber do hotel até o Aeroporto da Cidade do Cabo – o aplicativo funcionou muito bem em toda a viagem e foi nossa principal forma de transporte.
De lá, embarcamos em um voo direto da AirLink rumo a Joanesburgo:
15:20 – CPT (Cape Town International)
17:25 – JNB (Johannesburg, O.R. Tambo Intl – Terminal B)
Como nosso voo para o Brasil sairia apenas no dia seguinte, optamos por nos hospedar próximo ao aeroporto, no Premier Hotel O.R. Tambo. Muitos hotéis da região oferecem serviço de transfer gratuito. Basta seguir a sinalização no aeroporto até a área atrás do hotel Intercontinental, onde estão os pontos de embarque e os horários de saída de cada hotel. No nosso caso, havia transfer a cada 30 minutos, o que foi bem prático.
Encerramos o dia com um jantar no próprio hotel, aproveitando para descansar antes da longa viagem de volta.


Dia 12 – Joanesburgo: Museu do Apartheid, retorno para o Rio de Janeiro
Como nosso voo de retorno seria apenas às 15h20, aproveitamos a manhã para visitar o Museu do Apartheid, em Joanesburgo. Fizemos o check-out no hotel e deixamos as malas na recepção para não perder tempo.
Seguimos de Uber, trajeto de aproximadamente 30 minutos — vale lembrar que em Joanesburgo as distâncias costumam ser longas. O museu funciona das 9h às 17h, mas é importante se atentar: ele não abre às segundas e terças-feiras.
O ingresso custou 160 rands por adulto (cerca de R$ 54).
Endereço: Cnr Northern Parkway & Gold Reef Roads, Ormonde, Joanesburgo.





Após a visita ao Museu do Apartheid, voltamos de Uber para o hotel para buscar as malas. Em seguida, seguimos com o transfer gratuito do hotel até o aeroporto.
Nosso voo de retorno para o Brasil foi com a LATAM, saindo de Joanesburgo com conexão em São Paulo:
15:20 JNB Joanesburgo → 20:05 GRU São Paulo (conexão de 2h15 no Terminal A)
22:50 GRU São Paulo → 23:55 GIG Rio de Janeiro
Como emitir passagens aéreas do Brasil para a África do Sul
Emitimos nossas passagens ida e volta pelo LATAM Pass, do Rio de Janeiro (GIG) para Joanesburgo (JNB), com conexão em São Paulo (GRU). Para 3 passageiros, o custo foi de 543.074 pontos LATAM Pass + R$ 774,99 de taxas, média de 90.000 milhas por trecho. Viajamos em janeiro, alta temporada, e compramos os bilhetes com 10 meses de antecedência. Em períodos de baixa temporada, os valores podem ser significativamente menores.
18:25 GIG → 19:35 GRU (conexão de 3h15)
22:50 GRU → 12:25 JNB
Dicas importantes:
- O LATAM Pass não permite open jaw com milhas (chegar por uma cidade e voltar por outra no mesmo bilhete). Emitir ida e volta separadas costuma sair mais caro.
- A LATAM tem 4 frequências semanais para São Paulo → Joanesburgo (seg, qua, qui, sáb) e Joanesburgo → São Paulo (dom, ter, qui, sex).
Alternativa: a South African Airways também oferece voos diretos de São Paulo para Joanesburgo e Cidade do Cabo, podendo ser emitidos com milhas Smiles em classe econômica ou executiva.

Como emitir voos internos na África do Sul: Airlink e FlySafair
Para os voos internos, pesquisei as companhias sul-africanas Airlink e FlySafair. Optei pela Airlink porque o despacho de bagagem estava incluso. O limite para bagagem de mão é de 8 kg, permitindo despachar gratuitamente malas de mão. A Airlink opera com Embraer 190 (2 assentos de cada lado), e em todos os 3 voos que fizemos serviram sanduíches e bebidas, mesmo em trajetos curtos. Já a FlySafair é low cost, com limite de 7 kg para bagagem de mão.
Não usei milhas para os voos internos, comprando diretamente no site da Airlink. Existe, porém, a opção de emitir trechos com milhas Smiles ou Privilege Club (programa de fidelidade da Qatar Airways).
Antes de comprar, defina qual safari irá fazer, pois a região do Kruger possui vários aeroportos:
- Nelspruit (MQP)
- Hoedspruit (HDS)
- Phalaborwa (PHW)
- Skukuza (SZK)
Passagens compradas:
- Joanesburgo → Hoedspruit (Kapama)
- Direto no site da Airlink, custo: 2.137,25 ZAR (≈ R$ 615,28) por adulto
- Horário: 10:30 JNB → 11:25 HDS
- Hoedspruit → Cidade do Cabo
- Direto pela Airlink, comprado com 9 meses de antecedência
- Custo: 13.395,42 ZAR (≈ R$ 1.285,44) por adulto
- Horário: 13:55 HDS → 16:40 CPT
- Cidade do Cabo → Joanesburgo
- Direto pela Airlink, comprado com 8 meses de antecedência
- Custo: 4.479,75 ZAR (≈ R$ 410,33) por adulto
- Horário: 15:20 CPT → 17:25 JNB
Dicas:
- Para buscar voos em dinheiro, consulte Google Flights ou Skyscanner.
- Para saber onde acumular milhas de acordo com a companhia aérea e tarifa, use o site Where to Credit (Onde Pontuar).



Onde se hospedar na África do Sul
Pesquisamos hotéis com boa localização, avaliação acima de 8,0, ar-condicionado e café da manhã incluso. Para quem estiver de carro (não foi o nosso caso), é interessante filtrar também estacionamento disponível.
Nossa programação de hospedagem foi:
- 2 noites em Joanesburgo (uma em Sandton e outra próxima ao aeroporto)
- 3 noites no Kapama River Lodge para 6 safaris
- 5 noites na Cidade do Cabo
Hospedagem em Joanesburgo
Nos hospedamos primeiro neste hotel e adoramos! Ele oferece excelente café da manhã, quartos confortáveis e localização privilegiada, anexo ao Sandton City Shopping Mall e próximo à praça Mandela Square.
O bairro de Sandton é sofisticado e moderno, sendo uma das melhores regiões para se hospedar na cidade, com segurança, comodidade e fácil acesso a lojas, restaurantes e entretenimento.
Endereço: Corner Fifth and Alice Streets, Sandton, Joanesbugo. Check-in a partir de 14h, e checkout até 11h.





Outras hotéis em Sandton próximos ao shopping Sandton City:
No final da viagem, nos hospedamos neste hotel por sua proximidade com o Aeroporto de Joanesburgo (O.R. Tambo). Muitos hotéis próximos oferecem transfer gratuito, facilitando o deslocamento até o aeroporto. No O.R. Tambo, basta seguir as placas para a “E-Hailing Pick Up Area” atrás do Hotel Intercontinental, onde constam os horários de cada hotel; o nosso transfer funcionava a cada 30 minutos.
Vale lembrar que há poucas opções de quartos família nas redondezas, a maioria oferece apenas camas de casal, portanto é recomendável reservar com antecedência.
Endereço: 73 Gladiator Street, Rhodesfield, Kempton Park. Check-in a partir de 14h, check-out até 10h.




Hospedagem para o safari no Kruger
Para quem busca safari no Kruger, recomendamos o Kapama River Lodge, escolhido por indicação de amigos e por oferecer quartos família. A experiência é inesquecível, combinando safaris diários com alta gastronomia e excelente serviço, ideal para famílias e amantes da natureza.
Endereço: Kapama Private Game Reserve, 1380. Check-in: 14h às 0h, checkout: de 8h às 11h.
Dentro da reserva Kapama há outros 3 hotéis:
Hospedagem na Cidade do Cabo
O Waterfront é a região mais indicada para se hospedar em Cape Town, por concentrar restaurantes, lojas e vida noturna, sendo o ponto turístico mais visitado à noite. No entanto, conseguir quartos família com bom custo-benefício pode ser difícil, especialmente em alta temporada (janeiro), quando os preços são elevados.
Optamos pelo Pepperclub Hotel , localizado no Centro de Cape Town, por oferecer conforto e transfer gratuito para o Waterfront e para a praia de Camps Bay. Embora o Waterfront seja a localização mais conveniente para turistas, o Centro apresentou preços mais acessíveis para famílias, sem abrir mão da praticidade.
Endereço: Corner of Loop and Pepper Streets, Cape Town. Check-in a partir de 14h, check-out até 11h.




Opções de hotéis na Cidade do Cabo (em Waterfront):
- The Commodore Hotel – histórico e tradicional, com excelente localização à beira-mar.
- Victoria & Alfred – moderno e confortável, próximo de lojas e restaurantes.
- Protea Hotel by Marriott – bom custo-benefício e padrão de rede internacional, ideal para famílias.
Hospedagem em Stellenbosch e Franschhoek – Região das vinícolas
Embora tenhamos feito apenas bate e volta saindo de Cape Town, a região das vinícolas oferece ótimas opções para quem deseja se hospedar e aproveitar a experiência com calma.
Em Stellenbosch, algumas sugestões de hotéis:
- Oude Werf Hotel – charme histórico e localização central.
- Batavia Boutique Hotel – aconchegante e sofisticado.
- Delaire Graff Lodges and Spa – luxo e conforto com vista para vinhedos.
Em Franschhoek, opções recomendadas:
- Chapter House Boutique Hotel – elegante e intimista.
- Leeu House – moderno e bem localizado.
- Boschendal Farm Estate – tradicional vinícola com opções de hospedagem e gastronomia (onde almoçamos).
- Mont Rochelle Hotel and Vineyard – luxo e vistas deslumbrantes para os vinhedos.

Aluguel de carro na África do Sul
Não alugamos carro na África do Sul pelos seguintes motivos: relatos de corrupção policial, principalmente em Joanesburgo, a possibilidade de aproveitar os vinhos locais sem preocupação de dirigir, e pela mão inglesa (volante do lado direito e circulação pela esquerda).
Para os deslocamentos maiores usamos voos internoso, dentro das cidades utilizamos Uber e Bolt, e para passeios específicos contratamos tours privativos.
Caso opte por alugar carro, indico o comparador de preços RentCars, que inclui seguros e oferece suporte em português. Sempre faça fotos e vídeos do veículo na retirada e na devolução. Prefira locadoras grandes e bem avaliadas.
Antes de viajar, não esqueça de tirar sua PID (Permissão Internacional para Dirigir) no Detran do seu estado.

Que moeda levar para a África do Sul
Usamos prioritariamente o cartão Wise carregado na moeda local, rands (ZAR), funcionou perfeitamente! Levamos também alguns euros em papel-moeda para emergências e gorjetas, cartões de crédito e o cartão Nomad como backup.
Ao chegar no aeroporto de Joanesburgo, buscamos caixas eletrônicos e casas de câmbio para sacar rands. O Standard Bank (no segundo andar) se destacou com a menor tarifa de saque: 50 rands (~17 reais). Uma das casas de câmbio do aeroporto cobrava mais de 200 rands para trocar euros, tornando os saques em banco muito mais econômicos. Outras bancos locais: Nedbank, ABSA, First National Bank (FNB), Tymebank e Volkskas.
O Wise permite até 2 saques gratuitos por mês, de até R$ 1.400 cada, sendo ideal para viagens. Realizamos saques tanto no aeroporto quanto no V&A Waterfront em Cape Town.
Dica importante: ao usar o Wise para pagar hotéis ou aluguel de carro, pergunte sobre bloqueio/caução (guarantee). Se houver, informe que o cartão Wise será usado apenas para o pagamento e forneça um cartão de crédito para o bloqueio, evitando que o saldo do Wise fique bloqueado.

Clima e quando ir para a África do Sul
A África do Sul é um país grande e diverso, com diferentes zonas climáticas que variam bastante dependendo da região. Aqui está um panorama geral do clima e melhores épocas para visitar, dependendo do tipo de viagem que você quer fazer:
Verão (novembro a fevereiro)
- Clima: Quente e com chuvas, especialmente nas regiões do interior e nordeste (como Joanesburgo e Kruger).
- Temperaturas: 25 °C a 35 °C em média.
- Boa época para: Curtir as praias da Cidade do Cabo e litoral sul (menos chuva), festivais de verão.
Outono (março a maio)
- Clima: Menos quente, pouca chuva.
- Boa época para: Safari, trilhas e visitar vinícolas perto da Cidade do Cabo – clima ameno e paisagens lindas.
Inverno (junho a agosto)
- Clima: Seco nas regiões de safári (Kruger), frio na Cidade do Cabo e região sul.
- Temperaturas: 5 °C a 20 °C dependendo da região.
- Boa época para: Safáris – vegetação mais baixa e animais mais fáceis de ver; menos turistas.
Primavera (setembro e outubro)
- Clima: Temperaturas amenas, pouca chuva, flores desabrochando.
- Boa época para: Ver a floração do deserto do Namaqualand, fazer safáris e aproveitar passeios ao ar livre.
Quando ir para a África do Sul – Por Interesse
Interesse | Melhor Época |
Safári (Parque Kruger) | Maio a setembro (seco e frio) |
Praias (Cidade do Cabo) | Novembro a março (quente e seco) |
Vinícolas (Stellenbosch) | Março a maio (paisagem linda) |
Florada (Namaqualand) | Agosto e setembro |
Observação de baleias | Julho a novembro (em Hermanus) |
Trilhas e natureza | Março a maio ou setembro a novembro |
Planejamos nossa viagem considerando janeiro ou julho, por conta das férias escolares. Optamos por janeiro, para aproveitar não só o safari no Kruger, mas também as praias da Cidade do Cabo. No verão leve roupas leves para a Cidade do Cabo e roupas mais quentes para o safari, onde as manhãs e noites podem ser frias.

Que passeios reservar com antecedência
Alguns passeios em Cape Town e região exigem planejamento para garantir disponibilidade e aproveitar melhor a viagem.
1 – Table Mountain
- Compra de ingressos: recomendamos comprar pelo site oficial.
- Validade: os ingressos online são válidos por 7 dias a partir da data escolhida (exceto ingressos de acesso antecipado).
- Opções: dia inteiro ou período da tarde, indicamos o ingresso de dia inteiro para aumentar as chances de boa visibilidade.
- Dica: o clima muda rapidamente, então é importante aproveitar as “janelas” de tempo bom para subir. É um passeio imperdível.
2 – Tour privativo em português pela Península do Cabo e região das vinícolas
- Guia recomendado: Daniel, moçambicano, fala português de Portugal.
- Tour pela Península do Cabo: reservei com antecedência pela Viin Africa, agência no Brasil, já que não tínhamos contato de guia local. Tour em carro privativo para três pessoas. Valor: R$ 1.549 (não inclui almoço nem ingressos, pagos à parte com cartão Wise).
- Tour personalizado Mini City + Vinícolas (Stellenbosch e Franschhoek): contratado direto com o guia Daniel após o primeiro tour. Tour em carro privativo para três pessoas. Custo: 4.000 rands (~R$ 1.334). Se tiver mais tempo, o ideal é separar em dois dias: um para o city tour completo e outro para a região das vinícolas.
Contatos de guias em português em Cape Town (WhatsApp):
- Daniel: +27 63 281 9301 (pode agendar diretamente)
- Santana: +27 61 414 5679
- Viin Africa: (032) 9941-0478 (agência no Brasil)
Guia em português em Joanesburgo:
- Kika – Escapades in Africa: +27 72 390 2232
Observação: os demais ingressos do roteiro podem ser comprados na hora, mesmo na alta temporada (janeiro).

Seguro de Saúde e Viagem na África do Sul
Para viajar com segurança, é essencial contratar um seguro de saúde e viagem. Recomendamos usar o comparador de preços Real Seguros, que oferece boas opções com atendimento de qualidade.
Nós viajamos para a África do Sul com o seguro da Real Seguros (seguradora Universal Assistance) e também com o seguro do cartão de crédito Visa.
Alguns cartões oferecem cobertura de seguro de viagem quando você paga a passagem com eles, ou pelo menos, as taxas de embarque. É obrigatório emitir o bilhete do seguro antes da viagem (geralmente anual) para ter cobertura válida. São eles:
- Mastercard: Platinum ou Black – benefícios disponíveis aqui
- Visa: Platinum e Infinite – benefícios disponíveis aqui
- Elo: Nanquim, Grafite e Diners – informações sobre seguro aqui

Internet na África do Sul, qual opção escolher?
Antes de viajar, é importante definir como ficará conectado durante a viagem. Avaliamos três opções principais:
- eSIM internacional
- Opções: Airalo ou Holafly.
- Compatível apenas com aparelhos que suportam eSIM. Para conferir, vá em Configurações > Conexões > Gerenciador de Chip ou verifique a lista de aparelhos compatíveis nos sites da Airalo e Holafly.
- Chip local na África do Sul
- Operadora recomendada: Vodacom.
- Comprado diretamente no aeroporto ou lojas de operadora na cidade, oferece bons pacotes de dados e ligação local.
- Pacotes de roaming internacional
- Exemplo: Passaporte Claro Mundo, Vivo Travel.
- Ideal para quem planeja mais viagens internacionais nos próximos meses. Funciona direto no chip brasileiro, sem necessidade de trocar de SIM.
No nosso caso, optamos pelo Passaporte Claro Mundo, que funcionou muito bem durante toda a viagem.

Nossa opinião sobre a viagem à África do Sul
Foi uma viagem inesquecível! Mesmo indo com as expectativas altas, nos surpreendemos com a gastronomia, a natureza e, principalmente, com a simpatia do povo sul-africano. Entrou facilmente para o nosso top 3 de países com a melhor comida, ao lado de Itália e Argentina. E o safari é uma experiência única e transformadora!
Essa foi nossa primeira vez no continente africano e, sem dúvida, voltaremos. Nosso filho de 14 anos amou cada momento! É uma viagem que ficará para sempre marcada na nossa memória — e que recomendamos de olhos fechados a todos que sonham em viver dias incríveis.
Lembre-se: sempre que você faz suas reservas pelos links aqui do blog, ajuda a manter nosso conteúdo gratuito para todos os viajantes.
Até o próximo post!